O intuito desse artigo é demonstrar a questão da liberdade na perspectiva da vontade e elucidar os meios de compreensão de encontrá-la.. O objeto de estudo será os textos filosóficos de Santo Agostinho denominado ‘’ O Livre Arbítrio’’os livros I e II e de Arthur Schopenhauer ‘’ O mundo como vontade e representação’’ a Parte IV no qual, ambas trazem idéias e questionamentos relevantes a referida temática a ser discutida. A Enfâse aqui, é a compreensão da liberdade em relação a vontade nas visões filosóficas dos referidos autores. A Metodologia de estudo pretende fazer um paralelo entre as idéias contidas na filosofia de Santo Agostinho e de Arthur Schopenhauer no tocante a liberdade no qual a vontade é prepoderante. Como é sabido, no olhar de Agostinho, a verdadeira liberdade é aceitar a graça de Deus e ela se dá somente quando a vontade se volta para o bem e nessa perpectiva o filosófo compreende que O livre-arbítrio nos dá a possibilidade de seguir ou não a vontade de Deus, porém, só será livre realmente aquele que, com a ajuda divina, optar por fazer a vontade de Deus. Já em Schopenhauer o homem não escolhe o que deseja e o quer pois não delibera sobre sua vontade pois não pensa por si só, pois no seu entender, só a liberdade intectual torna o homem livre. É percebido tanto nas idéias de Agostinho e Schopenhauer uma preocupação relevante a conduta e natureza humana como material de investigação filósofica e ontológica. Observa-se que O ser humano como cerne dessa investigação filósofica traz a tona que tanto a liberdade quanto a vontade não caminham separadas já que todo homem almeija ser livre. E compreendendo essa relação, entende-se que o homem é condicionado a agir de acordo com o seu querer e decisão. Dessa forma, enfatizar através desses textos as contribuições e reflexões das duas visões acerca da liberdade e vontade humana na contrução do ser.
PALAVRAS – CHAVE : Filosofia.Liberdade.Vontade
A VISÃO DE SANTO AGOSTINHO E SCHOPENHAUER EM RELAÇÃO AO ENTENDIMENTO DA VONTADE.
È preciso compreender que a questão da liberdade e do entendimento da vontade é de fundamental interesse da natureza humana pois todo ser humano almeija ser livre e a vontade corresponde a ação humana de deliberar suas decisões.Como é sabido em termos filosóficos, muitas questões sobre a temática é conhecida desde os gregos naturalistas, passando pelos clássicos Socrátes, Platão e Aristoteles chegando na Patristica com santo Agostinho e na Modernidade com Arthur Schopenhauer investigaram filosoficamente a liberdade numa perspectiva ontologica. Santo Agostinho foi o primeiro a abordar a relação próxima entre liberdade e vontade e rompendo em definitivo com as concepções dos gregos clássicos. Em sua obra, no dialogo que profere com Èvídio nos livros I e II o filosofo traz questões acerca da existência humana e da visão referente a vontade humana. De acordo com o livro I de sua obra, há uma questão relevante abordada Èvidio a respeito da vontade boa e Santo Agostinho responde: ‘’ A vontade boa é ‘’é a vontade pelo qual desejamos viver reta e honestamente e alcançar a sabedoria suprema’’. e noutro trecho do diálogo, o bispo de hipona acrescenta a respeito da compreensão da vontade ‘’ o que é fator constituitivo da nossa vontade é que desfrutememos e careçamos de tão grande e verdadeiro bem ‘’ e é entendida por ele como dotada de virtudes tais: justiça, amor e a prudência o que se opôe a vontade boa são as paixões, os vicios e o mal e consequentemente a vida infeliz. E desse modo, o filósofo entende o conflito humano sobre os a valores efêmeros e diz no diálogo com Èvidio que ‘’ aqueles que aderirem á lei eterna pela boa vontade não necessitam da lei temporal são felizes e estimam e vivenciam o estado da liberdade. Já que o homem feliz ama a vontade boa e a conserva. O filosofo não trata da liberdade do desejo de livrar-se dos dominios ,sejam dos homens,da cidade ,das posses, das falsas honras e do do dinheiro, ele explica que esses dominios regem a lei temporal no qual muitos procuram alicerçar. E ele continua os que perseguem e amam as leis eternas da boa vontade serão livres. ‘’Uma coisa é querer o bem e o mal e outra coisa é merecer alguma coisa por meio da boa ou da má vontade’’. No livro II , Agostinho fala do livre arbítrio que é completado pela graça de Deus,como sendo um dom ou inclinação do homem para o bem. A graça não suprime a vontade, mas inclína-a para optar e agir pelo bem. Esse poder de usar bem o livre-arbítrio é precisamente a liberdade.O contexto do livre arbitrio da vontade em duas perspectivas observadadas por Évidio, a primeira que Deus deu o livre arbitrio da vontade e a outra ela é o meio do pecado.e a segunda explicada por Agostinho no qual Deus que nos premia ou castiga. Agostinho acredita que os homens devem ter uma vontade livre ou seja o homem é capaz de agir com retidão para o beneficio da justiça divina. Pois entende o homem age voluntariamente. E a liberdade almeijada de todo homem é o entendimento de que é necessário amar e desejar baseado na plenitude das realidades divinas e será alcançado pelos homens mais virtuosos que compreendem e possuem o soberano bem e a verdadeira sabedoria, no cerne de Deus. e salienta Agostinho ‘’ ninguém está seguro daqueles bens que pode perder contra sua vontade. porém ninguem perde a verdade e a sabedoria contra a sua vontade’’ portanto dessa forma esta vontade só é livre à medida que não se afasta do bem imutável E o homem vai ser feliz. nesse entendimento de Agostinho a liberdade é própria da vontade, não da razão, no sentido como a entendiam os gregos. A razão pode conhecer o bem, mas a vontade pode rejeitá-lo, porque, embora diferente da razão, tem uma autonomia própria, apesar de a ela estar ligada. A razão conhece, mas a vontade escolhe, podendo escolher inclusive o irracional. A possibilidade de fazer o mal é inseparável do livre-arbítrio, mas o poder de não fazê-lo é a marca da liberdade. Em Schopenhauer, através da sua metafisica da vontade o mundo é regido pela vontade, e através dela produz uma moral estética da vontade. De acordo com o filósofo alemão, a ação humana não é livre já que o homem não é livre para deliberar sobre sua vontade, sobre o que deseja e o que realmente quer, assim ele empreende a relação liberdade e vontade. No seu entender, O que parece deliberação é uma ilusão ocasionada pela mera consciência sobre os próprios desejos humanos. E essa vontade no homem não é puramente racional, e acreditava que todo ato real da vontade humana é, ao mesmo tempo, um movimento de nosso corpo. E nessa relação não produz somente a sua conduta, como também o seu mundo e suas ações influenciados pelos dos fenomenos O corpo humano expressa a realidade, no qual o homem deseja exprimir suas escolhas de modo determinado. Ao remeter tais ideias sobre a compreensão da vontade de viver, assim exemplificando a discussão dentro dessa da tematica, de tantos outras investigadas por ele, baseando no que é dito em sua obra o mundo como vontade de representação na parte IV’,’’ o que a vontade quer é sempre a vida, pois que a vida para a representação é a manifestação da vontade, segue -se daí que a vida acompanhará a vontade com a mesma inseparabilidade com que a sombra acompanha o corpo e onde houver vontade, haverá também vida, e mundo.’’ Ele retrata o comportamento humano em relação a vontade na esfera dos fenomenos e diz na mesma obra ‘’mas o indivíduo é apenas um fenômeno, não existe senão pelo conhecimento submetido ao princípio de razão, que é o princípio de individuação.’’ E acrescenta ‘’Os fenômenos do mundo exterior são, na sua essência, a própria vontade. Portanto, a vontade em si não tem fundamento a não ser na razão e as idéias ou graus de objetivação se traduzem nas representações e nesses graus se reconhecem como idéias.’’ È apartir dessa análise, pode-se inferir que o homem de Schopenhauer está condicionado ao seu mundo interior, em reflexão ao seu mundo exterior, pois o mundo real e visível, em que os homens vivem, reside também neles mesmos seus modos de expressar humano asim como seu ato de vontade e noção de liberdade. Dessa forma, nasce o conhecimento humano e compreensão desse homem sobre as coisas, no qual ele está envolvido.
PALAVRAS – CHAVE : Filosofia.Liberdade.Vontade
A VISÃO DE SANTO AGOSTINHO E SCHOPENHAUER EM RELAÇÃO AO ENTENDIMENTO DA VONTADE.
È preciso compreender que a questão da liberdade e do entendimento da vontade é de fundamental interesse da natureza humana pois todo ser humano almeija ser livre e a vontade corresponde a ação humana de deliberar suas decisões.Como é sabido em termos filosóficos, muitas questões sobre a temática é conhecida desde os gregos naturalistas, passando pelos clássicos Socrátes, Platão e Aristoteles chegando na Patristica com santo Agostinho e na Modernidade com Arthur Schopenhauer investigaram filosoficamente a liberdade numa perspectiva ontologica. Santo Agostinho foi o primeiro a abordar a relação próxima entre liberdade e vontade e rompendo em definitivo com as concepções dos gregos clássicos. Em sua obra, no dialogo que profere com Èvídio nos livros I e II o filosofo traz questões acerca da existência humana e da visão referente a vontade humana. De acordo com o livro I de sua obra, há uma questão relevante abordada Èvidio a respeito da vontade boa e Santo Agostinho responde: ‘’ A vontade boa é ‘’é a vontade pelo qual desejamos viver reta e honestamente e alcançar a sabedoria suprema’’. e noutro trecho do diálogo, o bispo de hipona acrescenta a respeito da compreensão da vontade ‘’ o que é fator constituitivo da nossa vontade é que desfrutememos e careçamos de tão grande e verdadeiro bem ‘’ e é entendida por ele como dotada de virtudes tais: justiça, amor e a prudência o que se opôe a vontade boa são as paixões, os vicios e o mal e consequentemente a vida infeliz. E desse modo, o filósofo entende o conflito humano sobre os a valores efêmeros e diz no diálogo com Èvidio que ‘’ aqueles que aderirem á lei eterna pela boa vontade não necessitam da lei temporal são felizes e estimam e vivenciam o estado da liberdade. Já que o homem feliz ama a vontade boa e a conserva. O filosofo não trata da liberdade do desejo de livrar-se dos dominios ,sejam dos homens,da cidade ,das posses, das falsas honras e do do dinheiro, ele explica que esses dominios regem a lei temporal no qual muitos procuram alicerçar. E ele continua os que perseguem e amam as leis eternas da boa vontade serão livres. ‘’Uma coisa é querer o bem e o mal e outra coisa é merecer alguma coisa por meio da boa ou da má vontade’’. No livro II , Agostinho fala do livre arbítrio que é completado pela graça de Deus,como sendo um dom ou inclinação do homem para o bem. A graça não suprime a vontade, mas inclína-a para optar e agir pelo bem. Esse poder de usar bem o livre-arbítrio é precisamente a liberdade.O contexto do livre arbitrio da vontade em duas perspectivas observadadas por Évidio, a primeira que Deus deu o livre arbitrio da vontade e a outra ela é o meio do pecado.e a segunda explicada por Agostinho no qual Deus que nos premia ou castiga. Agostinho acredita que os homens devem ter uma vontade livre ou seja o homem é capaz de agir com retidão para o beneficio da justiça divina. Pois entende o homem age voluntariamente. E a liberdade almeijada de todo homem é o entendimento de que é necessário amar e desejar baseado na plenitude das realidades divinas e será alcançado pelos homens mais virtuosos que compreendem e possuem o soberano bem e a verdadeira sabedoria, no cerne de Deus. e salienta Agostinho ‘’ ninguém está seguro daqueles bens que pode perder contra sua vontade. porém ninguem perde a verdade e a sabedoria contra a sua vontade’’ portanto dessa forma esta vontade só é livre à medida que não se afasta do bem imutável E o homem vai ser feliz. nesse entendimento de Agostinho a liberdade é própria da vontade, não da razão, no sentido como a entendiam os gregos. A razão pode conhecer o bem, mas a vontade pode rejeitá-lo, porque, embora diferente da razão, tem uma autonomia própria, apesar de a ela estar ligada. A razão conhece, mas a vontade escolhe, podendo escolher inclusive o irracional. A possibilidade de fazer o mal é inseparável do livre-arbítrio, mas o poder de não fazê-lo é a marca da liberdade. Em Schopenhauer, através da sua metafisica da vontade o mundo é regido pela vontade, e através dela produz uma moral estética da vontade. De acordo com o filósofo alemão, a ação humana não é livre já que o homem não é livre para deliberar sobre sua vontade, sobre o que deseja e o que realmente quer, assim ele empreende a relação liberdade e vontade. No seu entender, O que parece deliberação é uma ilusão ocasionada pela mera consciência sobre os próprios desejos humanos. E essa vontade no homem não é puramente racional, e acreditava que todo ato real da vontade humana é, ao mesmo tempo, um movimento de nosso corpo. E nessa relação não produz somente a sua conduta, como também o seu mundo e suas ações influenciados pelos dos fenomenos O corpo humano expressa a realidade, no qual o homem deseja exprimir suas escolhas de modo determinado. Ao remeter tais ideias sobre a compreensão da vontade de viver, assim exemplificando a discussão dentro dessa da tematica, de tantos outras investigadas por ele, baseando no que é dito em sua obra o mundo como vontade de representação na parte IV’,’’ o que a vontade quer é sempre a vida, pois que a vida para a representação é a manifestação da vontade, segue -se daí que a vida acompanhará a vontade com a mesma inseparabilidade com que a sombra acompanha o corpo e onde houver vontade, haverá também vida, e mundo.’’ Ele retrata o comportamento humano em relação a vontade na esfera dos fenomenos e diz na mesma obra ‘’mas o indivíduo é apenas um fenômeno, não existe senão pelo conhecimento submetido ao princípio de razão, que é o princípio de individuação.’’ E acrescenta ‘’Os fenômenos do mundo exterior são, na sua essência, a própria vontade. Portanto, a vontade em si não tem fundamento a não ser na razão e as idéias ou graus de objetivação se traduzem nas representações e nesses graus se reconhecem como idéias.’’ È apartir dessa análise, pode-se inferir que o homem de Schopenhauer está condicionado ao seu mundo interior, em reflexão ao seu mundo exterior, pois o mundo real e visível, em que os homens vivem, reside também neles mesmos seus modos de expressar humano asim como seu ato de vontade e noção de liberdade. Dessa forma, nasce o conhecimento humano e compreensão desse homem sobre as coisas, no qual ele está envolvido.
Conclusão :
Verifica-se o quão diferente e contraditório suas explanaçoes no referido tema em relação as percepçoes de Agostinho e Shopenhauer no qual, a realidade histórica, filosófica e social tem muita prepoderância nas discussões ontológicas.
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