sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

A E I O U

Sinto às vezes desejo de sair,
Vagar, andar, sem em nada pensar.
Deixar soltos meus pensamentos,
Para que busquem no infinito
Um descanso para minha mente,
Desligando por um momento.
Sinto ferver as palavras que vão surgindo
Como a água em sua nascente.
Que brota na terra como um fio.
Se transformando em riacho,
Cachoeira e rio.
Num mar de recordação
Que deixam marcas.
E as águas que brotam,
Fervilhando na areia
Levando-a para o alto
Deixando cair em seguida
Carregando-a consigo em sua vida.
Brotando em mim desejos,
Um dia esquecidos.
De quando criança sonhava
Em ser poetiza.
Tomando nas mãos papel e caneta
Tentando juntar, pequenas letras.
De tão pequenina nada sabia,
O b, A BA
Ainda escrevia.
Depois de um tempo
Queria ser dentista,
Professora, cantora,
Motorista.
Sonhei com a vida em sua beleza
De que adiantou tanta proeza.
Com cinco anos fui para escola
Cadernos borracha, lápis
Dentro de uma sacola.
Sacola de saco feita à mão,
Com todo carinho do coração.
Menina sapeca, feliz vivia
Brilho nos olhos,
Sempre sorria,
Tudo fazia com alegria.

Menina criança,
Saía pulando,
Correndo brincando,
Sorrindo e cantando.
Versinhos e rimas
Tentava fazer
Com cinco letrinhas
Que sabia escrever.

A E I O U.

A Fenomenologia do amor no Filme: De repente Califórnia

O intuito do artigo é  demonstrar a questão do amor como um conflito existencial. O objeto de estudo será  o texto filosófico de Sartre, denominado ‘’O Ser e o Nada’’ (Capitulo III da parte III) publicado em 1943 e o filme ‘’De Repente Califórnia’’ do diretor Jonah Markowitz de 2008. O Ponto em comum aqui, entre a escrita filosófica e a expressão do cinema é a experiência do conflito. Em Sartre, o amor é visto como uma possiblidade de escolha amorosa e intencional da consciência e não um  valor pré-estabelecido. A obra do diretor Jonah Markowitz, mostra o desafio da escolha profissional, amorosa e vida, os conflitos de conceitos e decisões e experiências de lazer, familia, sentimentos e significados. O método é fazer um paralelo entre a filosofia e o cinema com base na fenomenologia do amor e do olhar existencialista  sobre o personagem Zach. È verificada ideias opostas  sobre o amor, no qual é uma necessidade imposta pelos valores sociais e culturais da sociedade cristã  e existe a teoria existencialista na qual o amor é  um projeto de autonomia de escolha. Dessa forma a fenomenologia  de Sartre propõe  apontar questões do "ser-um-com-o-outro" do homem e no filme é evidente tais reflexões.
PALAVRA-CHAVE: Sartre.  Filme De Repente Califórnia. Fenomenologia.


Introdução
O Artigo é baseado na Fenomenologia do Filósofo de Jean Paul Sartre. È através da  sua fenomenologia do amor, contida na obra filósofica ‘’ O Ser e o nada’’ que é  referendando um estudo na obra cinematográfica De repente California exibida em 2008. Ao estudo foi  explanado idéias  sobre a ontologia do ser de acordo com a concepção existencialista. È nesta  perspectiva Sartreana  que o artigo é baseado na trajetória de vida do  personagem Zach, em suas experiências existenciais de conflito e desafios. Sendo através do estudo  fenomenológico do amor uma alternativa possível sobre a  construção de um novo projeto de homem  e de  relacionamento.
A Perspectiva do Amor Em Sartre:

O estudo fenomenológico do amor  foi realizado com base na obra o ‘’ser e o nada do filósofo Jean Paul Sartre. Por outro lado, o filme De repente califórnia do diretor diretor Jonah Markowitz exibido em 2008, está presente o desafio da escolha (profissional,amorosa e de vida), os conflitos( de conceitos e decisões) e as experiências (de lazer,de familia, de sentimentos e de significados) do indivíduo vividos pelo  personagem  ‘’Zach’’. um adolescente que ama surfar, andar de skate e sonha estudar artes mas que é obrigado a abandonar seu sonho para ajudar sua familia,cuidar do pai e do Sobrinho Cody, já que a irmã Jeanne  não dá a mínima para seu  filho e jogando tal responsabilidade para o jovem Zach que é adotado como pai pelo sobrinho, Além de duas Experiências amorosas, uma heterossexual por dois anos e outra homossexual com o irmão de seu melhor amigo.
 O Filme De Repente possui vários conflitos de amor no qual a Fenomenologia existencialista Pôde apontar Questões interessantes do ‘’ser um com o outro’’ do homem. È  observado a angústia de ver e ser visto correspodente a dominar e ser dominado através do amor.O estudo fenomenológico do filme através da perspectiva sartreana possibilita observar, descrever as escolhas humanas, mostrando a responsabilidade do homem frente a tais escolhas e o projeto de vida de cada um.
Dessa forma a obra cinematográfica sob a perspectiva fenomenológica do amor sartreano mostra ao telespectador que amar é possibilidade de escolha e intencional da consciência. Sartre em sua teoria fenomenológica nos diz:’’ todo modo de consciência representa algo,revela algo,apresenta algo,está voltado e direcionado para algo fora dela mesma’’ a visão existencialista é negar por completo o determinismo do individuo,ações e decisões. Sendo assim, uma alternativa de construção de individuo á sociedade contemporânea já que os relacionamentos são idealizados,pautando o desejo de  felicidade na satisfação do outro  e na moral cristã em que os indivíduos fazem diante dos outros para evitar suas próprias decisões em busca de aceitação e segurança.
Para o Filósofo,  a sociedade,a natureza e Deus não pode impor suas escolhas diante dos outros, para ele qualquer homem pode ser o que querer ser, o que escolhe ser e sempre poderá mudar e os valores morais não são limites para as escolhas e projetos de ser. Ele vai mais afundo a sociedade não pode impor a cada pessoa sua forma de amar e a quem deseja amar e seu modo de relacionar com o outro.
A Fenomenologia do Amor No Filme De Repente Califórnia
De acordo com A obra o ‘’Ser e o Nada’’ do Filósofo Jean Paul Sartre é possível extrair ideias e  estabelecer um paralelo com a obra cinematográfica De Repente California exibida em 2008. Quando o Filósofo faz referência que O amor é conflito, entende que  o ser  está em conexão direta com a liberdade do outro. Apartir dessas idéias infere-seo estudo da  fenomenologia  na  cena em  que há  o conflito do personagem zach com sua irmã Jeanne, a respeito dela decidir embora com seu namorado para outra cidade deixando o pequeno coddy e seu pai doente aos cuidados de zach , dessa forma o pressionando a desisitir de seu sonho de estudar artes e procurar um emprego evidenciando o conflito do personagem principal e sua irmã escolhendo como iria viver.
Outra citação contida no ‘’ser e o nada’’ que remete-se ao filme quando é dito que  o o amor é um empreendimento, um conjunto orgânico de projetos rumos as minhas possibilidades próprias e sendo  no ideal seu motivo e finalidade, ou seu valor próprio. A cena refenciada do filme é a parte final no qual zach de fato decide assumir seu romance homossexual e seu sobrinho como filho e os três moram juntos em uma nova forma familia.
Nas Páginas 454 e 455 do ensaio ontológico ultilizado de base neste artigo, encontra-se trechos que nos infere reflexões da  compreensão do apelo do outro põe  em causa minha liberdade e minha segurança. O trecho mais adequado do filme que coincide com a idéia do filósofo é antes do personagem Zach assumir seu romance homossexual sua ex Namorada desconfiada de sua orientação sexual o pressiona para casar já que tiveram um longo romance e como prova de amor.
Outra passagem interessante da obra cinematográfica que vale apena enfatizar é a cena no qual Cody, sobrinho de Zach esperando sua mãe sair do trabalho, confessa ao tio que o considera como seu pai, mostrando que o amor pode escolher a quem podemos amar,emocionando Zach e está contida na obra de sartre quando ele faz referência as relações recíprocas e semoventes no qual tudo que vale para mim vale para o outro e é um  tentar livrar-me do domínio do outro e o outro tentar livrar-se do meu.
Outra questão de destaque e carece de reflexão é a angústia presente no personagem Zach. Sartre, explica em sua fenomenologia  que o  meu ser para o outro aparece-me, portanto, em forma de algo dado e contigente e pelo qual sou responsável. Dessa forma Zach é condicionado a decidir seu projeto de autonomia de escolha.
Outro ponto de destaque e traz questionamentos de idéias da fenomenologia  é a perspectiva do olhar, pois como é dito no ‘’ser e o nada’’ olhar do outro modela meu corpo em sua nudez, causa seu nascer, o esculpe, o produz como é, o vê como jamais o verei’’. A cena analisadada do  filme, é quando Jeanne, irmã de ‘’Zach’’ põe em xeque sua sexualidade e ultiliza da má-fé para pressiona-lo e justificar sua mediocridade com argumentos da moralidade cristã agindo dessa forma com conceito de não aceitar sua orientação sexual, tirando o olhar de punição que está nela por ser mãe negligente e ausente para o olhar sob o personagem  homossexual ‘’zach’’
Outro enfoque contido na obra de Jean Paul sartre , é a percepção do outro, sendo dito por ele: ’’O Outro é visto como subjetividade-objeto e tal  olhar humano  identifica o outro apenas como ‘’funçao’’ ou papel social’’. Essa percepção de sartre pode se encaixar na parte do filme no qual a irmã de zach está preocupada com o filho se relacionar com o seu namorado e que na ótica da personagem homossexualidade pode determinar que seu filho possa ser também no futuro homossexual.
Conclusão:
Conclui-se que o  personagem Zach através da abordagem da  fenomenologia do amor e da visão existencialista sartreana traz um questionamento e reflexões que deixam claro questões da construção da própria identidade da personagem através de suas escolhas, de seu projeto de vida, marca pessoal  e de homem responsável por vivenciar seus conflitos de amor que definirá sua existência,seu próprio mundo e sua condição de mundo.

Referências Bibliográficas
SARTRE, Jean-Paul. O Ser e o Nada – Ensaio De Ontologia Fenomelógica.Tradução e notas Paulo Perdigão. 5ª edição. Editora vozes. 1997. 765 páginas.
 COLICHMAN, Paul, DISALVATORE, J.D. JARCHOW,  Stephen P. MARKOWITZ, Jonah. De Repente Califórnia: Shelter. 2008. Estados Unidos Da América. Drama. 97min

LITERATURA E FILOSOFIA : UMA ESTREITA RELAÇÃO HISTÓRICA PARA SE DISCUTIR QUESTÕES ACERCA DO HOMEM

O Intuito desse artigo é demonstrar a relação histórica entre literatura e filosofia como recurso adotado para discutir questões relevantes ao homem e a natureza humana. O objeto será o texto filosófico ‘’Convite á Filosofia’’ capítulo III O Universo das Artes de autoria de Marilena Chauí. O Ponto em comum entre a filosófia e a literatura é que ambas propiciam ao leitor uma série de questões relativas a natureza humana. A metodologia adotada será uma explanação de idéias acerca da proximidade entre filosofia e a literatura desde a epoca dos gregos á atualidade. O presente artigo basea-se na idéia do que a literatura foi ferramenta ultilizada pelo homem para divulgar idéias, reflexões, pensamentos e filosofias na compreensão do comportamento humano e seu relacionar com os outros. Como é sabido, há uma relação de complementação recíproca entre filosofia e literatura, através de uma ilustração de temas filosóficos pela via literária desde a origem da mitologia até a produção de livros na contemporaneidade. Dessa forma, enfatizar através dessa relação histórica as contribuições e reflexões filosóficas provocadas ao leitor sobre a Compreensão e formulação de  novas perspectivas apartir da  produção literária e o seu desenvolvimento pedagógico para o pensar e o saber desde época dos gregos até os dias atuais.

PALAVRAS- CHAVE: FILOSOFIA.LITERATURA.HISTÓRIA. ARTES.

INTRODUÇÃO
A Literatura e a filosofia em sua relação histórica propicia a compreensão e experimentação  das vivências humanas, Já que  há uma estreita relação histórica entre as duas expressões. È observado tanto na literatura como na  filosofia  questões e  investigações acerca do homem em sociedade. Sendo assim percebidas  contribuições para o enrriquecimento das atividades de linguagem,comunicação e artes no decorrer do processo histórico.

LITERATURA E FILOSOFIA: UMA  ESTREITA RELAÇÃO HISTÓRICA PARA SE DISCUTIR QUESTÕES ACERCA DO HOMEM

É preciso compreender que há  uma estreita relação histórica e social entre a literatura e a filosofia. Desde os primórdios das civilizações, o homem sempre teve necessitade de expressar e comunicar seus pensamentos. È  Nessa perpectiva, antropológica e histórica, o cerne da investigação filosófica produzido pela Literatura.Sendo através do próprio homem,material e objeto em   os diversos temas  Filosóficos  no tocante ás suas questões sociais e culturais.
 Observa-se que, há um processo histórico e filosófico que acompanham  a importancia da experimentação literária como portadora de conteúdos reflexivos. No ínicio com a  mitologia grega, o homem começou a desenvolver essa arte literarária  como recurso de expressar a realidade de uma sociedade numa relação entre fatos e seres, e sendo umas das primeiras manifestações de um povo.Como é sabido,  era uma  expressão literária narrada oralmente, no qual teve como principal divulgador dessa expressão, o grego Homero no qual seus poemas influenciaram filósofos, escritores e educadores de todos os tempos. A literatura no decorrer desse processo histórico, assim como na filosofia antiga e  na clássica teve um papel transformador tão istigante, no qual estimulou o homem a  entrar em contato com ele mesmo na descoberta da arte do pensar. Nota-se como as artes poéticas em sua forma e contéudo na linguagem literária foi adota por diversos filósofos para expresssar suas idéias ciêntificas, nas formas de poesia, musicalidade e aforismos como  importante instrumento didático, e até alguns deles ultilizavam do mito para despertar e estimular o estudo de  suas idéias aos leitores. De acordo com a poesia de Parmênides de Éleia (cerca de 530-460 a.c) verifica-se essa estrutura em seus textos filósoficos ‘’... e a deusa afavelmente acolheu-me, tomando-me a mão direita nas suas: e assim falou dirigindo-se a mim: Jovem varão,companheiro das imortais aurigas e por estas éguas conduzindo á minha morada eu te saúdo.pois que não foi nenhuma sina cruel que te lançou em viagem por essa via(pois é a grande sua distancia da trilha dos homens),mas sim o direito e a justiça’’
 Dessa forma ultilizando dos  sentimentos miticos integrar conhecimento e literatura ás emoçoes coletivas em torno de determinados valores de sua sociedade..Com A filosofia  de  Socrátes, Platão e Aristoteles  a literatura e a linguagem literária também ganha seu espaço, através de alguns diálogos, como recurso adotado por eles, para levantar questões acerca do homem e do questionar humano. Platão e a sua alegoria da caverna,propiciou ao leitor entrar com ele mesmo através  da linguagem metafórica que traz  críticas  acerca da condição humana e da humanidade.Diz Platão: ‘’Existem alguns prisioneiros numa caverna, acorrentados nela desde o seu nascimento. Eles estão presos de tal forma que tudo o que vêem são sombras projetadas na parede diante deles. As sombras são reflexo de uma fogueira que arde atrás, mais em cima. Como tudo o que os prisioneiros conhecem são as sombras, eles acham que aquela é toda a realidade que existe.  Mais eis que um belo dia um deles consegue se soltar dos grilhões e galgar os degraus até a fogueira, passando pelo que produzia os projetéis fantasmagóricos e indo ainda além, à entrada da caverna. Lá ele encontra a esplendora luz do dia. mas o brilho é tanto que seus olhos, acostumados à escuridão, custam a poder enxergar. Ele então começa por ver seu próprio reflexo na água, até acostumar a visão para ver as plantas, as pedras, e a partir daí ele pode encarar o próprio céu, com o Sol e outras estrelas.
Tomado de comiseração pelos seus ex-colegas presos no fundo daquela caverna, ele se sente no dever de descer de novo até ela e chamá-los. Mas o que acontece é que os habitantes da caverna não querem sair, e nosso viajante corre mesmo o risco de morrer por querer apontar o caminho da luz’’.
Dessa forma, percebe-se o papel importante dos textos literários na constituição do próprio homem. Na idade média, foram ultilizados outros recursos e mantiveram algumas estruturas dos gregos clássicos e antigos. E  nesse processo de comunicação e linguagem a literatura sempre foi uma das formas da sensibilidade humana. No periodo Romano,com a influencia da cultura grega houve destaque nas artes cenicas e de romances
Na idade média, os pensadores e poetas se entregam por inteiro ao trovadorismo ultilizando cantigas liricas e satiricas  que era a linguagem predominante do período, mas ainda mantendo a poesia e versos. Nesse período foi de maior produção já que com o surgimento da imprensa, bibliotecas, escolas, universidades  e tipografias favoreceram as artes literárias tanto em aumento de produção, expansão de leitores  e tiragem com o desenvolvimento de novas técnicas, de uma certa forma, abragendo um novo  momento literário com  a proximidade de  romances, novelas e halografias ao público. Apartir do renascimento cultural e artístico e com o progresso das ciências devem  a grande produção da  literatura  de muitos  filósofos e pensadores  que descreviam a realidade em que viviam.dessa maneira  havendo também predominio também das crônicas e do teatro como expressões de comunicação. Já que, a  mensagem  literária, seja qual for especialidade das artes  também tem uma finalidade filosófica transmintindo conceitos, ideias, cultura  no decorrer deste processo. È observado que  a necessidade humana na expressao artistica, de  linguagem, e de  comunicação favoreceram bastante o desenvolvimento da arte literária , assim,é entendido como  os pensadores em diversos tempos  ultilizando dos ritmos e dos padrões metricos da linguagem contribuiram  para a estética da arte literária. Como é sabido,o   homem,  além da palavra explora  outros recursos sonoros de linguagem o desenvolvimento de romances, novelas, jornais como fontes documentais literários da história da filosofia e da investigação filosófica.
 Nos dias atuais, essa relação complementar entre literatura e filosofia só foi possivel ao momento histórico dos séculos anteriores. È notório a contribuição do renascimento, do  desenvolvimento das navegações e das ciências na divulgação e disseminação de idéias e pensamentos. Assim entende-se como a literatura sempre caminhou junto a sociedade e cada vez mais a escrita literária foi crescendo e sendo difundida por diversos pensadores. No século XV e XVI há o destaque da  literatura  de  Camões no qual suas obras remontam os moldes dos classicos gregos de homero e de Virgilio. Era a época das viagens, nada tão sugestivo a esse artista aos seus mitos, uma instigante  estória de navegantes que chegaram ao Brasil , graças ao desenrolar histórico da descoberta do novo mundo.  No sécculo XVII há o destaque da vida urbana, reforma protestante, no qual a filosofia encontrou vasto material humano para discutir algumas questões relevantes através dos  filósofos da razão Descartes, Pascal e Spinoza. Nos séculos XVIII e XIX , tanto a literatura quanto a filosofia obteve contribuições nada conservadoras, como é o caso do escritor e filósofo Marques de sade com seus contos e teatros  de teor sexual, que desafiaram uma época.Ao chegar  no Brasil a literatura,já veio enrriquecida de elementos clássicos e renascentistas através da escolas literárias  barroca, arcaica, regional e romantica munidas cada uma de um contexto político e social ainda influem na contemporaneidade. Entende-se que foi  através da literatura informativa dos jesuítas, da literatura colonial e urbana que foram os recursos documentais  de compreender a realidade social e dos costumes do país. Nos dias atuais a poesia, a literatura de cordel e as crônicas da atualidade engajam uma corrente universal de comunicação literária  como recurso de expressar a essência da  cultura de  de uma região brasileira  é nesse processo de  desenvolvimento literário brasileiro o cerne de  embasamento e de  uma investigação filosófica sobre tais questões e dessa forma  compreendida  uma relação histórica acerca da atividade filosófica e sua linguagem de acordo com a metologia filosófica: ’’ De fato, a filosofia se impôs através da história como um desvio em relação ao concreto, ao vivido, ao subjetivo,a fim de dar-se os meios e o tempo de estabelecer os pressupostos de nossos pensamentos,de formular questionamentos claros,de desenvolver raciocínios sistemáticos,de explorar diferentes configurações possíveis das idéias,em contato com saberes ampliados e enrriquecidos’’
Deste modo,  observa-se que as expressões filosóficas e literárias produziram  bastante   em termos de estética, contéudo e aumento de publico tendo  uma relação de complementação recíproca entre a filosofia e literatura. Nessa perpectiva há uma tendência de ilustrar temas de investigação filosóficas acerca do homem,através dos gêneros literários e expressões de arte  como um projeto de pensar a ordem humana  e aproximar o escritor ao leitor desses gêneros e temáticas.
CONCLUSÃO
 Conclui-se que a importância da experimentação de uma obra literária como portadora de conteúdos reflexivos  tem o papel importante social e histórico ,  pois tanto nas diversas formas de expressão literária como na literatura filosófica, ambas expressões   ensinam a pensar melhor sobre seu relacionar com o outro,  a raciocinar as questões de mundo no qual participa  e propicia o homem a   refletir melhor por si mesmo sobre as questões colocadas pela própria vida e sua existência. 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÀFICAS

CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia São Paulo: Ática, 2000.p-402-428
MARCONDES, Danilo. Iniciação à História da Filosofia Rio de Janeiro: Jorge ZAHAR Editor. 1997p.
SILVA, Franklin Leopoldo.Ètica e literatura em sartre: ensaios introdutórios.São Paulo.editora Unesp. 2004 p-11-32.
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