quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Personificação da Verdade

Podemos considerar a verdade, uma busca meramente, útil para a nossa sobrevivência? Será que a possibilidade de ver o verdadeiro, nos torne cego diante da própria verdade? Que doce verdade! Sempre tentando mostrar a sua superioridade para todos aqueles que pensam na realidade de suas angustias. Doce verdade! Se um dia eu me encontrar com você vou perguntar o motivo pelo qual você não foi capaz de mostrar toda a verdade para o coração constrangido diante da falsidade. Será que você é tão egoísta a ponto de ver tudo que você considera falso ser estabelecido como verdade. Talvez você não seja capaz de mostrar tamanha verdade que se encontra em teu ser. Sei que mostrar-se é conceber o julgamento de todos em relação a você. Talvez, este seja o seu medo. Não tenha medo de fazer de sua aparência uma realidade de julgamento diante das pessoas. Você sempre julga a todos com a possibilidade do certo, então porque não dar a mesma possibilidade de ser julgado, porem de uma forma errada. Sei que você tem muito medo! Sei que tal medo se esconde diante da soberania de tal verdade. Então me responda: a sua verdade é invejável ou temida? Se ela for invejável, então existe um sabor de desejo em tal verdade. Caso ela seja temida, então sua existência se manifesta na tortura persuasão de querer estabelecer o certo pelo errado. Minha doce e singela verdade! Você sabe que minhas palavras se perderiam diante do teu desencontro. Talvez eu esteja sendo um pouco cruel com a verdade de tua verdade, mas saiba que a paixão não se esconde na sombra de falsas verdades. Com tudo isso eu volto à pergunta inicial: podemos considerar a verdade, uma busca meramente, útil para a nossa sobrevivência? A melhor resposta seria sim. Infelizmente não podemos viver sem as possibilidades de uma verdade. Sei que você não gosta de mim, mas saiba que todas as possibilidades de palavrear as verdades passarão por mim. Não pode fugir do falso encontro de minha verdade. Você continuará sendo uma eterna doce verdade...

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