sexta-feira, 15 de outubro de 2010

As Confusões do Amor

    Por que quando amamos o coração dilacera e a mente pira?
As coisas acontecem como relâmpagos sem tempo de parar e pensar no que achamos melhor ou pior. Qual seria então a diferença entre o amor repentino e a paixão avassaladora que nos confundem e nos deixam tão indefesos a ponto de não termos capacidade de raciocínio? O silêncio do ser amado torna-se uma cruel tortura! Não nos dando o direito de ter um momento de paz e tranquilidade. Enquanto o indivíduo não se manifesta de alguma forma, o coração quebranta. Nem que seja para continuar aquela discussão sem razão que começamos a duas horinhas atrás, mas o importante é estar ali, presente. Qual foi mesmo o motivo da briga? Não tenho mais certeza! Já não sou capaz de lembrar, porém o coração ainda dói! Seria a distância e o maldito gelo provocado por uma pequena tempestade que nos assola? Queremos então, estarmos juntos da pessoa amada, senti-lo ali. Um tremendo orgulho besta que parece bloquear todos os nossos sentidos racionais obriga-nos a pensar que devemos continuar com uma postura idiota, nem um nem outro entrega os pontos, tremenda dor de cotovelo quando na verdade querem mesmo é estarem de bem com a vida e na mais perfeita harmonia. Qual o motivo das pessoas agirem desta forma e o que os leva a agirem assim? Em minha opinião isso não passa de um jeitinho dengoso de dizer: Eu te amo!
    Que sentimento é esse que tanto nos maltrata e que não podemos viver sem ele? Quando a poeira abaixa vem à bonança e a calmaria. Coração saltita de prazer e os lábios queimam com ardor. O suor que exala o perfume das mais belas flores e o cheiro da sua boca que me envolve. Derreto-me em seus braços sentindo o calor do teu corpo colado ao meu. O caminho da felicidade é florido e cheio de espinhos. Devemos vive-lo intensamente, sentindo cada momento como único.  O amanhã virá e tudo será diferente, cada dia tem a sua essência e o seu segredo. Passando este, logo vem sorrateiramente à noite, trazendo consigo  o orvalho e sua brisa, alimentando com seu frescor as sementes  para que estas nos tragam o colorido e a nostalgia de um grande e eterno amor.

4 comentários:

  1. Mary, gostei dos seus dois textos. Este, mais atual,gostei mais. É mais sutil, mais doce, mais feminino.
    Mary, o mistério sobre você aumentou. É a mesma menina que escreveu os dois textos ? Se for, queria conhecer. Bjs

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  2. Sim Ricardo , é a mesma pessoa.Claro que em se tratando de uma mulher, momentos diferentes,, reação, emoção, idéias diferentes. ...bjs...........Mary Helena.

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  3. acho que isso vai dar namoro

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  4. Não sou miteriosa Ricardo, apenas exponho o que sinto e o que penso. E respondendo ao comentário anônimo acima, não vai ter namoro pq eu sou casada.

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