Queria solar tão doce,
quanto no prelúdio da suíte n° 4.
Queria solidão dentro da própria existência,
de não dormir sobre os papéis,
imitando cordéis...
para me presentear com rimas amargas,
e livrar essas amarras,
que seguram a minha timidez.
O que ser? Perda já é fato.
O presente se chama presente para compensar as amarguras que vivemos.
O que resta? É reorganizar o dia; guardar os brinquedos, escovar os dentes,
ajeitar a cama. Dormir. Acordar no outro dia e ver que consegui não transparecer o
que desejei transparecer. Beleza.
A esperança é a última que começa a chorar. Mas ela também chora.
As minhas (lágrimas) secaram, e agora eu posso somente lamentar.
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