Eu estava ansioso para que esta noite acabasse logo. Eu andava e andava pelos cantos da casa, dentro daquele maior tédio em que eu sempre vivia. Na verdade, eu estava cansado daquela vida, das mesmas coisas que aconteciam (quando aconteciam). Estava cansado das mesmas atividades: a mesma comida de sempre, as mesmas pessoas, os mesmos lugares... eu realmente precisava fugir disso.
A noite não passava, a lua não se mexia. Achei estranho. Era como se eu estivesse preso no presente, ou então, como se o tempo não quisesse passar para mim. eu não gostava dessa sensação e tentava me distrair para não a sentir. Para quem observava de fora, pensavam que eu era uma pessoa vagabunda, sem compromisso com a vida, com o futuro. Essas pessoas me julgavam, me criticavam, e isso fazia o meu tempo passar mais lentamente ainda. Para quem via por fora, tinha essa visão superficial de tudo o que estava acontecendo, nada sabiam sobre os verdadeiros motivos de eu agir desta maneira, nada sabiam o que realmente se passava em minha mente, em meu mundo.
E todos os dias eram iguais, o sol não queria nascer. Fazia tempo que meus olhos não captavam a maravilhosidade dos seus feixes de luz, que antigamente iluminavam o meu mundo, iluminava tudo. O tempo passava... e passava... eu estava cansado de esperar. Antes eu confesso que ainda tinha esperanças, eu ainda vivia naquela fase em que existia um certo otimismo dentro de mim. Otimismo esse que me dava forças para esperar, para tentar mudar, para tentar fazer algo. Mas essa fase foi desaparecendo... desaparecendo... até que finalmente acabou. Hoje... ah... hoje... o conformismo surgiu. Eu já não fico mais esperando pelo sol, eu já desisti de ter um passado e um futuro. Eles já não existem mais. Hoje eu percebo que there is no sun. O sol morreu, e não vai mais nascer novamente. Agora estou preso neste terrível presente, nesta terrível vida. E agora eu tenho apenas duas escolhas: ou eu posso me suicidar e colocar logo um fim nisso, que eu confesso que talvez seja o melhor caminho para se seguir, que não o faço apenas por medo de sentir dor e por pensar um pouco nas pessoas a minha volta, ou eu posso seguir o caminho que estou seguindo agora, esperar... esperar... se conformar... se conformar... e continuar preso neste sonho.
E todos os dias eram iguais, o sol não queria nascer. Fazia tempo que meus olhos não captavam a maravilhosidade dos seus feixes de luz, que antigamente iluminavam o meu mundo, iluminava tudo. O tempo passava... e passava... eu estava cansado de esperar. Antes eu confesso que ainda tinha esperanças, eu ainda vivia naquela fase em que existia um certo otimismo dentro de mim. Otimismo esse que me dava forças para esperar, para tentar mudar, para tentar fazer algo. Mas essa fase foi desaparecendo... desaparecendo... até que finalmente acabou. Hoje... ah... hoje... o conformismo surgiu. Eu já não fico mais esperando pelo sol, eu já desisti de ter um passado e um futuro. Eles já não existem mais. Hoje eu percebo que there is no sun. O sol morreu, e não vai mais nascer novamente. Agora estou preso neste terrível presente, nesta terrível vida. E agora eu tenho apenas duas escolhas: ou eu posso me suicidar e colocar logo um fim nisso, que eu confesso que talvez seja o melhor caminho para se seguir, que não o faço apenas por medo de sentir dor e por pensar um pouco nas pessoas a minha volta, ou eu posso seguir o caminho que estou seguindo agora, esperar... esperar... se conformar... se conformar... e continuar preso neste sonho.

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